O julgamento de Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos factos históricos mais importantes da Grécia Antiga e até hoje inspira escritores, artistas e filósofos.
sábado, 28 de fevereiro de 2009
A morte de Sócrates
O julgamento de Sócrates (469-399 a.C.) foi um dos factos históricos mais importantes da Grécia Antiga e até hoje inspira escritores, artistas e filósofos.
Para desanuviar um bocadinho...
Pois é....
Quem é o menino louro de camisola às riscas?
E a menina de ténis pretos e de calças aos quadrados?
E a menina que está por trás dela?
Pois é... é o Clube do Rato Mickey há uns anitos atrás.
Aqui vão os nomes: Justin Timberlake, Christina aguilera e Britney Spears.
Eheheh.
Não fui eu que escrevi...
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Fartinho!
Só para avisar!
sábado, 21 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009
Os bons professores.
Os bons professores sabem o que se deve fazer e tentam fazê-lo.
Se muitas vezes não o fazem mais e melhor, essa limitação não se lhes
deve. Deve-se sim às imposições avulsas do Ministério, aos currículos
desconexos, aos maus manuais escolares, a um ambiente de desrespeito
pela cultura e pela educação.
Os bons professores sabem há muito que o ensino experimental é
importante, que não se pode esquecer a motivação dos alunos, que a
tabuada e a mecanização das operações são necessárias, que a ortografia
não deve ser desleixada e que a compreensão dos bons textos literários é
crucial. Os bons professores sabem há muito o que os teóricos da
pedagogia romântica querem que eles esqueçam.
Nuno Crato.
Eduquês I - Nuno Crato
A pedagogia romântica pretende saltar etapas e concentrar-se naquela que é menos controlável e, por isso, de avaliação pedagógica mais difícil. A única preocupação é a da aprendizagem aplicada. Ainda o aluno não percebeu a fórmula da proporcionalidade directa e já lhe perguntam «será que os impostos proporcionais são justos?» O pobre estudante não percebeu ainda a semelhança entre o exemplo da compra de batatas e o da distância percorrida pelo automóvel e já gostariam de lhe pedir um ensaio escrito sobre as suas «experiências matemáticas significativas».
Mais uma vez, centrando tudo na compreensão aplicada, descurando e desprezando a formação de base, subordinando tudo a metas grandiosas incontroláveis, os teóricos eduqueses deixam os alunos a navegar num mar de indefinições. Parafraseando um humorista, não dão tempo aos estudantes para aprender factos, pois ocupam-nos demasiado em raciocinar sobre eles...
Como resultado, os alunos não assimilam padrões de raciocínio, não têm tempo para estabelecer analogias nem deduzir regras lógicas de aplicação mais geral. A capacidade de resolução de problemas nunca se faz com problemas dispersos e diversos, sem paralelos que levem a perceber o esqueleto dos métodos de ataque e de resolução. O raciocínio de aplicação mais geral desenvolve-se através do treino de casos concretos que apresentam características comuns.
Saltando etapas e apresentando aos alunos problemas onde estes não vêem qualquer padrão de abordagem, mas apenas um emaranhado de caminhos, não é possível desenvolver o raciocínio.
Os estudantes refugiam-se então naquilo que lhes parece mais seguro: memorizar algumas regras e rotinas. Com o combate cego à memorização e à mecanização produz-se precisamente o contrário do que se diz pretender.
Avaliação
“Estatuto da Carreira Docente é inconstitucional”, afirma Garcia Pereira.
Depois de uma análise muito extensa da carreira docente, o Dr. Garcia Pereira, especialista em Direito de Trabalho, concluiu que os diplomas sobre avaliação dos professores são «claramente violadores» de princípios constitucionais.
Num parecer preliminar ontem divulgado pelo grupo de professores que o contratou, o advogado considera o sistema de quotas ser «claramente violador quer do basilar princípio da igualdade, constante do artigo 13º da Constituição, quer dos da proporcionalidade e da Justiça a que toda a Administração Pública se encontra constitucionalmente vinculada por força do artigo 266 da CRP.
Segundo o parecer, «nenhuma obrigação existe fixada por norma legalmente válida de apresentação pelos docentes dos respectivos objectivos individuais», razão pela qual não haverá «rigorosamente nenhuma consequência» disciplinar ou de outra natureza.
Na opinião de Garcia Pereira, «Não é legalmente possível vir estabelecer por despacho regulamentar que a avaliação científico-pedagógica (...) seja afinal aplicada apenas a um dos universos dos professores», quando o Decreto-Lei 15/2007 fala em avaliação de «todos os docentes».
O grupo de cerca de 50 professores que requereu o parece de Garcia Pereira, pondera agora a possibilidade de apresentar recurso contra o Estatuto da Carreira Docente.